quinta-feira, 24 de março de 2011

O Verdadeiro Gótico

Góticos Ñ se cortam!Góticos ñ arrombam túmulos!Góticos tem sentimentos! Góticos ñ são Satânicos, isso ñ tem nada a ver com o estilo!Góticos ñ só usam coturno e roupas pretas!Góticos ñ bebem sangue!Ñ existe "Alma Gótica"!Ñ se nasce Gótico!Ñ existe Goticismo e sim Sub-Cultura Gótica e ñ tem nada a ver com filosofia,mas ideologia!Góticos ñ são sempre tristes!A sub-cultura gótica é laica,isso quer dizer:ñ tem ligação com qualquer religião.

Experiências Góticas....
O prazer de ser amarrado e escravizado é um dos fetiches mais clássicos de todos os tempos. A palavra "bondage" em português significa escravidão, servidão, sujeição. A origem dessa postura vem do mito Marquês de Sade.Se você é um adepto e ainda não sabe como fazer a coisa direito, seguem algumas dicas:
A primeira coisa que se deve pensar é que você está lidando com material humano, e existe um limite na força com que se vai amarrar o parceiro. Só que muitas vezes as pessoas não sabem a força que estão usando, por isso deve-se ter uma palavra-chave, uma "safeword", combinada antes. Ao pronunciar essa palavra o escravo estará pedindo ao outro que pare.


Pode-se usar cordas (as grossas machucam menos), barbantes (perigosos já que podem cortar a pele) ou mesmo correntes (preferidas pelos mais fashion).
Depois de amarrada o que fazer com a vítima? O rol de possibilidades é bem grande: cubos de gelo, alfinetes, tachas, pisar com sapatos e/ou botas, chicotes, cintos de couro, e é claro, usar à vontade seus dedos, boca, genitais ...
Outro item muito usado são os xingamentos. Xingar sua vítima e narrar fantasias sexuais "devassas" pode levá-la a um delírio incontrolável. O essencial é deixar a vítima cada vez mais sedenta, pedindo mais.
Os experientes no assunto sabem também que deve existir uma relação de confiança entre o top (o dominador) e o bottom (o dominado). Mesmo que tenham se conhecido na mesma noite.

Levando-se em consideração que em sua essência o Bondage é não ter opções numa condição consensual de limitação física da ação (com jogos e técnicas de amarração por cordas, visando imobilização), usado não para dominar a relutância, mas para incrementar o orgasmo através da escravidão, inter-dependência e submissão numa experiência sensual e sexual de cativeiro seguro, o Bondage é uma experiência que visa aumentar as sensações sexuais. Em parte porque é uma expressão inofensiva da agressividade sexual, mas também por causa dos seus efeitos físicos. Os pulsos, tornozelos e antebraços são zonas altamente erógenas, e por isso milhares de pessoas se excitam ao serem amarradas. Um orgasmo lento em situação de imobilidade forçada é uma experiência inesquecível para aqueles que o tentam.

Com efeito, uma imobilização verdadeiramente hábil produz resultados sensacionais. Do ponto de vista sexual, na maior parte dos homens quando bem amarrados, não só parecem mas também sentem-se muito sexys ("prisioneiro-sexual"). Quando amarramos o parceiro pelos pés e pelas mãos e depois o levamos ao orgasmo, isso gera uma sensação agradável, recompensadora e de extrema segurança. Além de ser uma sensação sexual excitante, permite que muitas pessoas que não conseguem chegar ao orgasmo de maneira convencional, o atinjam de forma total. Pode ser que berrem no momento crítico, mas certamente vão gostar muito. A habilidade aqui reside em saber distinguir os ruídos que exprimem mal-estar com pulsos torcidos, cãibras ou outras dores, das manifestações normais de êxtase. Os primeiros significam "Pare já" e os outros "Continue por favor, e faça-me gozar".

Como surgiu o Electro Body Music ((( EBM )))


Por volta de 1986/87, sonoridades como o Electro-Funk (hoje conhecido como Electro Old-School) ou os diferentes gêneros de Electro-Disco (como o Hi-NRG, o Italo-Disco ou o NY Disco típico de produtores como Larry Levan) começaram a ser postos um pouco de lado devido á cada vez maior força de estilos como o Hip-Hop (estilo Run DMC, Public Enemy, De La Soul ou Eric B & Rakim, que vieram subsistuir um Hip-Hop de teor mais electrónico por um de teor um pouco mais orgânico, muito baseado em "samples" de temas de Soul e de Funk dos anos 60/70), o House e o Techno. Claro que o Electro-Funk, o Electro-Disco e o Electro-Pop influenciaram fortemente tanto o House como o Techno, mas a convivência entre ambos os estilos parecia um pouco complicada, e no fundo tanto o House como o Techno eram como que evoluções ou derivações des
Ao mesmo tempo o movimento da Electronic Body Music (EBM) continuava bastante forte, com nomes como Nitzer Ebb, Front 242, Skinny Puppy, The Neon Judgement,etc. Este era um movimento que derivava tanto do Electro-Pop, sobretudo dos Depeche Mode ou dos D.A.F. , como dos projectos mais Electro-Industriais como os Cabaret Voltaire ou os Throbing Gisttle.Era uma sonoridade electrónica bastante agressiva, com letras muito agressivas e até belicistas, era quase como o "Heavy-Metal" da música electrónica. Ouvir temas como Join In The Chant dos Nitzer Ebb, No Shuffle dos Front 242 ou TV Treated dos Neon Judgement para conferir. O movimento EBM também esteve na origem do chamado New Beat, quando numa qualquer discoteca belga, em meados dos anos 80, DJs como Marc Grouls ou Olivier Peterscomeçaram a tocar a 33 rotações em vez das recomendadas 45 um tema de EBM , o Flesh dos A Split Second, dando assim mais ênfase ao baixo e ao "beat" e menos ás vocalizações. A partir muita gente começou a procurar e a tocar discos, fossem eles electrónicos, de pop/rock ou Disco-Sound que soassem bem a 33 rotações, ou que na sua velocidade normal conseguissem emular essas sonoridades. Daí até se começarem a produzir discos que emulavam o que se ouvia nas pistas de dança foi um rápido passo, e até se começar a tocar discos de New Beat com outros de EBM, House, Acid-House e Techno foi também um rápido passo...Conferir temas de New Beat como Snowy Red- Euroshima/Wardance, Boytronic- Bryllyant, 16-Bit- Hi-Score, PLB System- Artificial Defense (Esta Loco) , Jade 4 U -Rainbows ou Amnesia-Ibiza. Também surgiram híbridos engraçados entre New Beat e Acid-House, como Ecstasy Club-Jesus Loves The Acid ou Lords Of Acid- Hey-Ho!. E cedo começou a hibridização entre o New Beat e o House e o Techno, que criou novos subgéneros...até ao New Beat tal como o conhecíamos ter desaparecido nos inícios dos ano 90.




 Electro-Funk, apesar de até 1987 ter continuado a existir com produções de Mantronix ou de Davy DMX, e até com êxitos como Push It das Salt n Pepa ou Supersonic das J.J. Fad, perdeu algo da sua força, mas continuou a ter relevância na quente cidade de Miami inclusivé até aos dias de hoje, com a designação Miami Bass, com produtores como Dynamix II, Bass Mekanik ou Luke Campbell dos 2 Live Crew, e com letras bastante eróticas (quando não pornográficas mesmo...). Também existe a versão mais vanguardista deste movimento, através de produtores como Phoenicia ou Richard Devine. O Electro-Funk também continuou a ter relevância na cidade mãe do Techno, em Detroit. Estetas como os Underground Resistance de Mike Banks, os Drexcya, os Octave One, os AUX-88, Le Car, Dopplereffekt, Adult. ou o Will Webb continuaram a fazer temas de Electro fortemente influenciados pelo Electro-Funk (e não só...), em conjunto com trabalhos mais próximos do Techno, em labels como a UR, a Ersatz Audio, a Planet E ou a 430 West. Em Detroit surgiu também o GhettoTech, com nomes como DJ Assault ou DJ Godfather, que são como o equivalente de Detroit ao Miami Bass. Estetas britânicos mais ligados ao Techno e á música electrónica em geral como Andrew Weatherall, Aphex Twin, Ed DMX, Advent, Dave Clarke, Radioactive Man, Octagon Man a.k.a. J. Saul Kane ou Jedi Knights continuaram a produzir temas de Electro, e no caso de Dave Clarke ou Octagon Man, até a editar compilações que mixavam temas mais Old School com coisas novas, na já mítica série Electro-Boogie da K 7. Também na Holanda estetas como I-F ou Legowelt começaram, nos finais dos anos 90, a editarem temas influenciados tanto pelo Electro mais Old-School como pelo Italo-Disco (ouvir o magistral Space Invaders Are Smoking Grass do I-F), e surgiram labels como a Clone ou a Viewlexx, e na Alemanha Anthony Rother começava na mesma altura a editar trabalhas fortemente influenciados tanto pelo Electro mais Old School como pelo Electro-Pop.E também na Alemanha DJ Hell cria a sua label, a International Deejay Gigolos, que também vai editar tanto projectos de Techno, como de Electro, seja de produtores de Detroit, seja de produtores europeus.Não esquecer também a editora alemã Disko B.Na Austria era criada a label Cheap, de Gerard Potuznik, que também editava sonoridades ligadas ao Electro. Também em Nova Iorque Morgan Geist começava a dar os primeiros passos ao construir sonoridades que tanto deviam ao Electro-Disco como ao Techno de Detroit, fosse a solo, fosse com o seu projecto Metro Area. Foi também no fim dos anos 90 que Trevor Jackson criou a "label" Output.E o fenómeno Big Beat também referenciava o Electro, em projectos como os Freestylers.
Por outro lado, na 2ª metade dos anos 90, surgiu o chamado "French Touch", onde produtores franceses como Daft Punk, Air, Etiénne de Crécy,Mike 303, Alex Gopher ou Dimitri From Paris começaram a ganhar relevo na "dance-scene" internacional. Apesar de o "French Touch" ser fortemente associado ao Disco-Sound, por ser uma das mais fortes fontes de inspiração desse movimento, a verdade é que também muitos temas de Electro-Funk, de Electro-Disco e até mesmo Electro-Pop eram utilizados na forma de "samples" em muitos desses temas, criando, por assim dizer, as coordenadas para o chamado Electro-House. E não eram só os franceses que faziam isto, a "label" britânica 20/20 Vision também incorporava (e ainda hoje continua a incorporar) nos seus temas fortes influencias das linguagens mais ligadas ao Electro. E os trabalhos iniciais de Mathew Herbert, sobretudo no projecto Dr. Rockit eram também notoriamente influenciados pelo Electro. E foi também no fim dos anos 90 que surgiu o projecto Les Rhythmes Digitales, de Jacques Lu Cont (nome verdadeiro Stuart Price) que também misturava sem qualquer problema House, Electro e Breakbeat. Isto é notório, ao ouvir-se os seguintes temas: Random Factor-Broken Mirrors, Scott Grooves-Mothership Re-Connection(Daft Punk Mix), Daft Punk- Teachers, Superfunk- Come Back (Supafly Mix), Les Rhythmes Digitales- Jacques You Body (Make Me Sweat) ou Air-Sexy Boy. Também em França, na mesma altura, mas áparte do fenómeno "French Touch", The Hacker e Miss Kittin começavam a dar os primeiros passos em termos de produções. O hoje famoso Champgne E.P. que traz o tema Frank Sinatra foi editado pela Gigolo ainda durante os anos 90... 

 



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